Segundo noticiou o Jornal de Negócios (10 de setembro de 2025), este investimento, apresentado durante a campanha do tomate - o período de maior atividade industrial da empresa -, é considerado "estruturante" e insere-se num plano global de 100 milhões de euros que a Sugal está a executar em Portugal, Espanha e Chile.
Entre as medidas destacam-se a instalação de uma caldeira de biomassa na fábrica de Benavente - descrita pelo CEO João Ortigão Costa como a primeira do género na indústria do tomate a nível europeu - e a introdução de equipamentos de alta tecnologia energeticamente eficientes na unidade da Azambuja, igualmente pioneiros na Europa.
Com estas iniciativas, a Sugal pretende reduzir até 40% das emissões atuais de CO2 nas suas operações em Portugal até 2030. No entanto, com o apoio do PRR, a empresa antecipa atingir essa meta já em 2026, quatro anos antes do previsto.
A estratégia de sustentabilidade do grupo inclui ainda o compromisso de garantir que 100% da energia elétrica consumida tem origem em fontes renováveis, além de medidas ligadas à redução do consumo de água e ao aumento da circularidade das embalagens. De acordo com a empresa, mais de 80% do plano global de 100 milhões de euros já está executado.

